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Manifesto de Londres Sobre Ayurveda

Países de America Latina e Caribe

3 de Abril de 2017

–       Considerando que a Medicina Ayurvédica é uma medicina ancestral que vem cuidando da saúde de aproximadamente 20% da população mundial há mais de 100 anos;

–       Considerando que a Medicina Ayurvédica é recomendada pela Organização Mundial da Saúde;

–       Considerando a necessidade de informar à classe médica e à população em geral sobre procedimentos eficazes de prevenção e promoção da saúde;

–       Considerando a necessidade de informar à classe médica sobre procedimentos eficazes no tratamento da saúde, em que há redução dos efeitos colaterais;

–       Considerando que a Medicina Ayurvédica tem sido analisada e reformulada por parte  dos cientistas e médicos ocidentais da Maharishi European Research University durante os últimos 40 anos, no sentido de identificar os seus valores mais puros e eficientes, bem como reavivar os aspectos esquecidos desta tradição, dando origem ao Ayurveda Maharishi, a formulação mais eficaz do Ayurveda, que inclui também o enfoque da consciência e meditação, com resultados excelentes nas áreas de prevenção, promoção e tratamento à saúde;

–       Considerando a existência de interesse e de diferentes atividades acontecendo em diversos países do mundo nesta área de conhecimento e a necessidade de coordená-las para intensificar, impulsionar e melhorar seus resultados na saúde da população;

–       Considerando que a flora dos países da América Latina e Caribe é em boa parte similar à da India e que o Ayurveda proporciona um modelo que permite classificar e sistematizar o seu uso terapêutico de forma confiável, baseado em milhares de anos de experiência;

–       Considerando a necessidade de análise do Ayurveda e seus preparados através da ótica tradicional da Índia, mais do que da ótica da medicina alopática e seus princípios ativos, prática predominante nos países centrais, estabelecendo uma cooperação entre países em desenvolvimento nos quais as medicinas ancestrais têm um uso significativo na sua população;

–       Considerando a existência da UMLAC (Universidade Maharishi da América Latina  e Caribe) para os países da região, fundada para o desenvolvimento da Educação Baseada na Consciência e ensino universitário da Medicina Integrativa, cujo marco referencial é o Ayur Veda Maharishi (MAV) que usa métodos de diagnóstico simples e de aplicação imediata e efetiva  à  Atenção Primária da Saúde, cujos pilares são Alimentação, Descanso do Sistema Nervoso e Hábitos de Vida e cuja terapêutica são os remédios da flora tradicional de cada região em consonância com a sabedoria das medicinas ancestrais integrada com todo meio moderno cientificamente comprovado de restabelecimento da saúde.

Os abaixo-assinados decidem:

  1. Aderir à “COMISSÃO INTERNACIONAL DE FITOTERAPIA AYURVEDA e AYURVEDA MAHARISHI”, com participação pública e privada, cujas funções, dentre outras, incluem:

1. O planejamento geral da ação conjugada;

2. Compatibilizar programas e atividades;

3. Promover a alocação de recursos;

4. Promover o desenvolvimento de estudos e constante aperfeiçoamento visando maior eficácia;

5. Coordenar e dinamizar as ações;

2. Promover entre a população esta área do conhecimento, que inclui a abordagem da consciência e meditação, particularmente técnicas amplamente validadas cientificamente como a Meditação Transcendental, com o objetivo de melhorar a prevenção e a promoção da saúde, bem como reduzir os efeitos colaterais

3. Realizar medidas concretas para o treinamento nesta disciplina através da criação de escolas dedicadas a ela ou em outras escolas ja existentes na América Latina e no Caribe, para oferecer cursos de formação, incluindo cursos de extensão, graduação, pós -graduação e doutorado

4. Promover a legislação adequada em cada país, para que esta disciplina seja regulamentada e reconhecida oficialmente, incluindo os seus preparados, a maioria deles formulados com a flora dos países da América Latina e do Caribe, e de acordo com a legislação da Índia na medida do possível.

Os assinantes da Resolução estão especificados em “Membros